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domingo, 25 de setembro de 2011

Queens of The Stone Age - Songs for The Deaf


Ola meus lindos... devido a folgas no horário causadas por um maldito evento na escola onde estudo, resolvi voltar a escrever resenhas, desta vez de um disco que eu considero, o ultimo grande classico do rock n roll ao lado do D-Loused do Mars Volta. O terceiro disco e obra prima de Josh Homme e sua trupe, é o ultimo a contar com a participação de seu fiel escudeiro Nick Oliveri no baixo e o único a contar com Dave Grohl nas baquetas, este fazendo um excelente trabalho nesse disco. Muitos são os adjetivos que posso dar a esse disco, original pelas exóticas transmissões de radio entre cada faixa anunciando a canção seguinte, único pelos inúmeros clássicos presentes nele que ate hoje são executados pela banda em seus shows e acima de tudo genial pelos motivos já citados e por outros que ainda citarei nessa resenha...

O disco começa com “The Real Song for The Deaf”, uma faixa escondida que faz jus ao seu nome, em um completo silencio como se nós ouvintes fossemos os surdos referidos no titulo do álbum, após 1:30 minutos de experiência surda, o disco de fato começa com a primeira transmição de radio que antecede "You Think I Ain't Worth A Dollar, But I Feel Like A Millionaire”, com um riff cabuloso e o vocal agressivo de Nick Oliveri, não haveria escolha melhor para se abrir um disco de uma banda taxada de Stoner Rock.

Sem pausa para descanso começa No One Knows, com um riff grudento e viradas insanas de Dave Grohl, é talvez a canção mais famosa do disco, e merecidamente tida como uma das melhores do grupo, após seu termino começa a segunda sessão de radio, apresentando “First it Giveth”, com mais um excelente trabalho de Grohl com um ritmo quebrado e uma excelente levada no refrão, este sendo repetido a exaustão, essa musica é um exemplo de que musica não precisa de solo para ser boa.

Eis que vem “A Song for The Dead”, o que falar dessa canção? Que ela é genial? Uma das melhores coisas já feitas pelo Queens? É isso que acho dessa musica, uma intro com um pequeno solo de bateria (mais um vez o Grohl aparecendo) acompanhado de um excelente riff do Sr Homme que explode neste mesmo riff já acompanhado dos outros instrumentos (executado 200x mais rápido quando tocado ao vivo) chega ao vocal rouco de Mark Lanegan. Com um belo coral que passa bem o clima que a musica quer criar, com uma letra que como sugere o titulo, fala da morte a musica contem um dos momentos mais marcante da carreira do Queens quanto a composição “Life's the study of dying/ How to do it right“.

Quando achamos que seria impossível superar a composição anterior, o ceu começa a cair, você não entendeu errado “Close your eyes and see the skies are falling”, um riff pesado e uma melodia excelente que infelizmente decai no refrão, mas nada que atrapalhe essa ótima canção, como uma pausa para respirar, mais um locutor de radio surge e começa “Six Shooters”, uma boa canção cantada por Nick Oliveri, mas muito curta para uma avaliação, praticamente uma introdução para “Hangin Tree”, um dos muitos pontos altos desse disco, com um refrão melódico se não triste cantado por Mark e Homme.

Sem pausas começa Go With The Flow, o single mais bem sucedido do álbum, com um riff bem pegajoso, difícil não ficar com “Do you believe it in your head?” na cabeça após ouvir essa canção, mas o melhor estar por vir, “Gonna Leave You”, com uma melodia que passa o inverso de sua letra, um relacionamento que não deu certo (estranhando o Nick Oliveri cantar essa musica?). Com Josh Homme reassumindo os vocais, começa “Do It Again”, um riff que poderia facilmente entrar em Queens of the Stone Age (primeiro disco do grupo), mais uma vez, um refrão que cola na mente...

Após mais uma transmissão de radio (dessa vez com pouco mais de 1 min), começa “God is on the Radio”, ultima do disco com Mark Lanegan, apesar de uma boa pegada blues e um refrão ate divertido, considero essa faixa como a dispensável do disco, diferente da faixa seguinte “Another Love Song”, diferente de como o titulo sugere, não é só uma canção de amor, e se um belo trabalho do disco, com Nick Oliveri mostrando porque alem de um ótimo baixista também é um bom cantor, com um vocal rouco na medida certa...

Mais uma vez atravessamos uma estação de radio, dessa vez a ultima, apresentando “A Song for the Deaf”, mais um vez lembrando a banda nos tempos de seu primeiro disco, com um belo trabalho de Dave Grohl, que volta a aparecer nessa canção. Ainda dentro de “A Song for the Deaf”, começa um pequeno trecho de “Feel Good Hit of the Summer” (Canção do segundo disco do grupo, Rated R), substituindo a letra por risadas feitas pelos membros. Como choque disso tudo vem “Mosquito Song”, a ultima canção do álbum tem um instrumental que podia muito bem falar sobre depressão, suicido, mas não, ela fala de pernilongos, com uma menção ao que seria o titulo do álbum seguinte da banda “Where will you hide? Lullabies To paralyze“. Um ótima canção, mas não muito boa para se encerrar um disco...

Mais tarde o disco seria relançado em vinil pela Ipecac Records, a banda passaria por mudanças como a entrada de Joey Castillo e Troy Van Leewan, mas isso é pra outra resenha, espero que vocês curtam essa resenha, to aberto a criticas já que fazia tempo que não escrevia uma. Qualquer erro ortográfico que se foda, esse Word é uma merda...


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