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A pedido do meu colega Italo, resolvi fazer uma resenha do álbum Kill em All, como todos sabem, este é o álbum de estréia da banda Metallica, revolucionando o mundo da musica a partir do dia 25 de julho de 1983 mostrando na época um som rápido e agressivo feito somente por 4 jovens cheios de espinhas com vontade de “Matar a Todos”.
Também como todos sabem, Dave Mustaine compôs parte do álbum e iria ser o guitarrista solo nessa obra prima, mas devido a problemas com álcool, ele foi “convidado” a se retirar da banda e formou o Megadeth (cá entre nós, pra uma pessoa ser expulsa de uma banda de thrash metal, por beber demais tem que ser um maquina!), mas não vem ao caso...
O álbum foi lançado pela na época iniciante Megaforce Records, e contou com a produção de Paul Curcio e Jon Zazula, a principio o disco ia se chamar “Metal up Your Ass” algo na linha de “Metal enfiado no seu rabo”, titulo que refletia bem o conteúdo das letras e sonoridade presente no álbum, mas a gravadora achou o titulo muito agressivo e “pediu” para que o titulo fosse alterado, com a noticia, Cliff Burton (baixista do Metallica) soltou a carinhosa frase “Quer saber? Vou matar todos!” então o titulo ficou...
Após essa breve historia sobre o álbum, comentarei algumas faixas do mesmo, o album começa com a estupenda “Hit the Lights”, que a principio entrou na coletânea “metal massacre vol I” que alem de contar com a faixa do Metallica, tinha bandas como Malice, Cirith Ungol e Demon Flight.
A segunda faixa “The Four Horseman” como sabem, seria na verdade a faixa “Mechanix”, porem com a saída do tio Musta da banda, a letra foi reescrita e ganhou um interlúdio melodio com dos solos executados simutaneamente, é pra mim uma das melhores do Metallica, uma aula de riffs e solos, pena não ser tão tocada hoje em dia...
Em seguida vem “Motorbreath”, a única musica da banda escrita somente por James Hetfield, e a mais curta da banda (com 3,3 minutos) não contando com covers como “Die Die my Darlyng”, uma das melhores do Kill, mas pouco aproveitada. Depois vem “Jump in the Fire” única musica do metálica com conteúdo satânico, mas mesmo assim uma boa musica...
“Bass Solo, Take one” assim começa a instrumental “(Anesthensia) Pulling Theet”, composta somente por solos de contra baixo com efeitos de wha wha compostos por Cliff Burton, tornando o timbre do baixo semelhante a uma guitarra, essa musica era tocada por Burton antes dele entrar no Metallica e foi responsável por apresentar o baixista a banda segundo diz Hetfield : "Nós ouvimos este solo selvagem acontecendo e pensei, 'Eu não vejo nenhum guitarrista lá em cima." Nós dois estávamos contando as cordas, e eu finalmente me virei para Lars, e disse: 'Cara, isso é um baixo!' Cliff estava lá no palco com sua banda, com um pedal wah wah e seu enorme tufo de cabelos vermelhos. Ele não se importava se as pessoas estavam lá. Ele estava olhando para o seu baixo, tocando”
Com o tempo, o disco não perde em nada quanto a qualidade, passando pela classica “Whiplash” e pelas otimas “Phantom Lord” e “No Remorse”, até chegar a classica “Seek & Destroy", musica presente em todos os shows da banda, não curto tanto essa musica, mas ela tem um ótimo riff e um solo bem preciso, encerrando com “Metal Militia”...
Esse album foi e ainda é um soco no estomago que todo fã de metal não se cansa de tomar,tendo um relançamento contendo os covers de “Am I Evil?” do Diamonde Head e “Blitzkrieg” da banda homônima, se você ainda não ouviu esse album, recomendo escuta-lo, pois assim como eu, você pode mudar e muito seus conceitos sobre musica, tudo, graças a esses ate então, 4 jovens querendo “Matar a todos”
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