
Ola z00, como havia escrito resenhas do master of puppets , uma obra prima do thrash, resolvi escrever uma pequena resenha do talvez ultimo trabalho do Metallica se tratando de thrash que tenha qualidade indiscutível...
O ...And Justice for All é o primeiro trabalho do Metallica sem o baixista Cliff Burton, e é de certa forma um divisor de águas para a banda, pois foi a partir dele que o Metallica começou a “flertar” com a MTV, muitos fãs alegam que a banda começou a se vender neste álbum (o que pra mim é um babaquice)
A primeira faixa Blackened segue a linha das faixas de abertura dos álbuns anteriores da banda, com uma intro calma que disfarça a porradeira que virá nos próximos minutos, mas desta vez com um destque, para a introdução desta musica, foram usadas varias guitarras e em seguida, a fita foi rodada ao contrario, ou seja, o que você ouve são varias guitarras tocando ao contrario, essa musica na minha opnião é a melhor musica já feita pela banda, e também a melhor musica para se abrir um show... quem viu o show de seatle sabe do que falo hehe...
Logo após, vem a faixa que da nome ao álbum, ...And Justice for All começa com um belo dedilhado que em seguida se torna em uma das musicas mais bem trabalhadas da banda, tanto no instrumental quanto em composição que chega a mencionar que Lady Justice é estuprada, o titulo da musica foi inspirado no filme estrelado por Al Pacino de mesmo nome, cujo faz referencia no juramento da bandeira americana que recita “I Pledge Allegiance to my Flag and the Republic for which it stands, one nation, indivisible, with liberty ...And justice for all." Que traduzindo para o portugues significa: “Eu prometo lealdade à minha Bandeira e à República que ela representa, uma nação, indivisível, com liberdade e justiça para todos. "
Em seguida vem Eye Of The Beholder, a terceira faixa do album nos conta em primeira pessoa, as falas de um homem que alega falta de liberdade de expressão, musica com peso e bateria extrema, com as clássicas paradas da banda durante os versos e o refrão...
A quarta faixa “One”, é talvez a faixa mais “poser” da banda, ela é a responsável pelo primeiro videoclipe da banda e com “flerte” com a MTV, mas falando da musica mesmo, posso dizer que ela apresenta um dos melhores solos sem distorção já feitos pelo Metallica, apresentando peso na hora certa, um dos melhores trabalhos do senhor Ulrich.
Após One, vem The Shortest Straw, uma faixa potente, cheia de velocidade e harmônicos artificiais, assim como Eye of the Beholder contem varias paradas...
A sexta faixa Harvester of Sorrow, foi o primeiro single do album, na minha opnião é uma faixa superestimada pela banda, muito presente nos sets, tirando espaço de musicas como diposable heroes (faixa do master) e blackened... mas mesmo assim tem seus pontos positivos como o refrão marcante.
Em seguida vem The Frayed Ends Of Sanity, uma faixa extremamente pesada, mas com velocidade media, a mudança de tempo desta faixa é notória principalmente na hora do solo que eu considero o destaque desta musica...
A oitava faixa, To Live is to Die é na minha opnião a melhor instrumental feita pelo Metallica, esta musica basicamente é compota por riffs criados por Cliff Burton não usados enquanto ele estava na banda, por volta dos 7 minutos e meio é recitado um poema de autoria do escritor alemão Paul Gerhardt e popularizados no filme Excalibur, de 1981. O ponto alto da musica na minha opnião é o riff melodico que antecede um dedilhado acompanhado de orquestra...
Enfim somos apresentados a musica mais “fuderosa” do album, uma prova de que é neste album que se encontra o auge tecnico do sr Lars Ulrich, a musica narra a relação de um garoto com seus pais, sendo representada com um solo de wha wha extremamente tecnico e veloz... encerrando da melhor forma possivel este exelente trabalho dos “4 cavaleiros”.
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